Contudo, a tendência de volatilidade permanece, já que a indústria de chocolate e de café demandam mais no fim de ano, em especial, nos EUA e na Europa Na última semana de negociações da bolsa de Nova York em 2024, os preços do café arábica abrem o pregão em queda leve, de 0,14%, e os contratos com prazo para março de 2025 operam a US$ 3,2455 a libra-peso.
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Investidores e agentes de mercado esperam uma queda maior nas cotações, ou, ao menos, uma trava nos preços. É comum que o consumo caia no fim de ano devido ao verão, porém Hemisfério Norte e Europa pressionam do lado da demanda, de acordo com a Trading Economics.
Analistas permanecem atentos às condições climáticas no Brasil, Vietnã e Colômbia, principais países produtores, que podem influenciar a oferta no próximo ano.
Nas negociações do cacau, após dias de altas acentuadas e recordes, há desvalorização de 0,45% nesta segunda-feira, com os lotes de março de 2025 operando a US$ 11.900 a tonelada.
A queda dos preços reflete o mercado tentando segurar as cotações, já que o preço da matéria-prima está pesando para a indústria de chocolate, especialmente nos Estados Unidos e na Europa, que são as mais demandantes nesta época do ano, conforme aponta análise do site Barchart.
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Açúcar e algodão
Nas negociações dos futuros do açúcar há outro cenário: os papéis de março estão cotados a 19,75 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 1,23%. A maior safra global para 2024/25 é o pano de fundo para a desvalorização consecutiva, mas que era esperada pelos agentes de mercado, evidenciando um ajuste pontual do mercado sob leve aumento de demanda de fim de ano.
No mercado de algodão, os contratos para março apresentam alta de 1,48%, negociados a 69,07 centavos de dólar por libra-peso. Fatores como condições climáticas e expectativas de produção influenciam essas cotações, melhorando o valor da pluma nas vésperas do recesso de mercado.
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