Cacau, açúcar e algodão também abrem o dia em baixa Os papéis do café arábica caem nesta manhã na bolsa de Nova York, após acúmulo de valorização histórico, e passam a custar US$ 3,2355 a libra-peso. O preço representa um recuo de 3,17% em relação ao fechamento da véspera, porém continua acima da média praticada desde a década de 1960.
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A queda nas cotações representa um ajuste técnico de mercado e antecipa um eventual benefício para a safra 2025/26 com as chuvas previstas para hoje e quinta-feira em alguns parques cafeeiros do Brasil, como Alta Mogiana, Sul da Bahia e Sul de Minas Gerais.
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A oferta em xeque diante de uma previsão de colheita ruim por causa do clima adverso e todos os vencimentos do arábica até dezembro de 2025 estão cotados acima des US$ 3 por libra-peso. Os estoques do grão seguem abaixo do esperado na comparação anual, mas subiram de ontem para hoje, aliviando a tensão.
Segundo Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, os dados da trading Volcafé deixaram os investidores ainda mais apreensivos sobre o tamanho da produção do Brasil no próximo ano. A trading cortou em 11 milhões de sacas sua estimativa para colheita de arábica no país, que deve atingir 34,4 milhões de sacas.
Na mesma tônica de queda em Nova York, os preços do cacau com vencimento para março diminuem 1,91%, operando a US$ 10.355 a tonelada, sem mudanças nos fundamentos de mercado.
Os contratos de açúcar demerara e algodão recuam 0,57% e 0,45%, respectivamente. Ambas commodities estão em entressafra de produção, havendo boa oferta global para suprir a demanda das indústrias. Com isso, o demerara está custando 20,92 centavos de dólar por libra-peso e a pluma está a 70,37 centavos de dólar por libra-peso.
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