No caso da amêndoa, apesar de o principal fundamento ser a qualidade da safra intermediária da Costa do Marfim, há um recuo de 3,23% para os lotes futuros, que operam a US$ 10.373 a tonelada. A desvalorização reflete um sinal de recomposição dos estoques globais, segundo o site Barchart. Os estoques de cacau monitorados pela ICE nos portos dos EUA atingiram a maior alta em sete meses na quarta-feira, com 2,16 milhões de sacas. Outro movimento é a queda do preço do cacau em Londres, que respinga nas negociações da Nova York.
Segundo Marcos Magalhães, da MM Cafés, o mercado vivencia uma “lateralidade” e as oscilações devem continuar, mas no momento há realização de lucros e um interesse mais contido da indústria pela compra dos cafés, o que faz que o aperto dos estoques não seja uma causa suficiente para sustentar os preços acima dos US$ 4 a libra-peso. Contudo, nos próximos dias, o clima no Brasil terá força como fator técnico na bolsa.