No primeiro dia útil de 2025, as commodities agrícolas negociadas em Nova York operam todas no positivo. Os papéis de café arábica de vencimento em março (os mais negociados) sobem agora 1,78%, a US$ 3,2050 libra-peso.
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No ano passado, o grão subiu 70,4% devido a uma combinação de perspectivas de queda na safra brasileira e frustração com a colheita do Vietnã.
Analistas dizem que a commodity pode passar por alguns ajustes técnicos, mas deve continuar em alta nos próximos meses. “Como há a perspectiva de que a produção brasileira de 2025 seja menor, e o consumo do grão se mantenha aquecido, os preços devem permanecer em patamares historicamente altos, segundo projeções de Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de café.
O cacau, por sua vez, tem alta agora de 0,85%, a US$ 11.700 a tonelada.
A amêndoa foi a commodity que mais subiu no ano passado, 150%. Ela chegou ao recorde de US$ 12.565 a tonelada em agosto, devido a problemas no Oeste da África. Chuvas em excesso, seguidas por um período de intensa na região, minaram as esperanças do mercado de que este ano não teria déficit de oferta.
Enquanto isso, os papéis de açúcar demerara têm alta tímida de 0,17% nesta manhã, cotados a 19,25 centavos de dólar a libra-peso, e os de algodão sobem 0,82%, a 70,02 centavos de dólar a libra-peso.
Hoje, não há pregão noturno de grãos em Chicago e os negócios começam apenas às 11h30 de Brasília.
Mas você pode acompanhar as cotações de soja, milho e trigo e outras commodities no site da globo rural.
02/01/2025 08:38:58
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