Café, algodão e açúcar também operam em alta nesta manhã Os preços do cacau sobem 2,21% nesta manhã de terça-feira (20/5), na bolsa de Nova York. Com isso, os valores dos contratos de julho se elevam para US$ 11.216 por tonelada, o maior patamar desde fevereiro.
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O valor superou a máxima de três meses de US$ 10.932 por tonelada atingida em 16 de maio, em meio a problemas contínuos de fornecimento, conforme indicou a consultoria Trading Economics. Sem mudanças nos fundamentos de oferta e demanda, o preço da amêndoa segue sustentado pela safra intermediária na Costa do Marfim, na África. O principal produtor de cacau do mundo segue com uma expectativa ruim em relação à colheita e à qualidade do cacau.
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Os lotes de mesmo prazo do café arábica também abriram em alta de 0,80%, precificados a US$ 3,7770 por libra-peso. A volatilidade para cima acontece, após o USDA revisar para baixo a produção do arábica no Brasil para a safra 2025/26. A entidade previu ontem que o ciclo deve resultar em aproximadamente 41 milhões de sacas.
Em uma análise de maior prazo, a Tradingpedia – consultoria de análise de mercado – caracteriza o quadro de preços do café como “complexo” devido à de trinca mudanças climáticas, tarifas comerciais e volatilidade do mercado global. Os aumentos de preços do arábica e do robusta no mercado internacional deve continuar pesando sobre o custo do café moído nas redes de varejo até as margens de lucro das cafeterias.
Os preços de algodão e açúcar também começam o pregão em alta. No caso do demerara, a alta é de 0,23%, com os papéis de julho operando a 17,49 centavos de dólar por libra-peso. E os lotes da pluma estão cotados a 65,81 centavos de dólar por libra-peso, aumentando 0,26%.
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