Primeiramente, trata-se de uma mudança cultural e de consumo em dois países que são destaques em seus continentes. De antemão, a França na Europa e a asiática China buscam alcançar os Estados Unidos na tecnologia e produção mundial. E o hype jovem é responsável por um comportamento jamais imaginado no mercado internacional do vinho e do café. Antes de tudo, confira a matéria completa no site Itatiaia.
Mercado internacional
Desde já, no ano passado, a França sofreu redução na produção de vinhos devido à queda do consumo no país. Consequentemente, as marcas de prestígio internacional perderam espaço.
Sobretudo em 2023, o governo francês destinou um bilhão de euros, mais de 6 bilhões de reais, para indenizar os produtores rurais que destruíssem suas lavouras. Desse modo, quem aceitou, recebeu até 6 mil euros, ou R$ 37 mil, por hectare destruído. Contudo, 4% das videiras francesas já foram eliminadas.
Queda no consumo
A exportação caiu e os jovens diminuíram o consumo interno, preferindo vinhos mais suaves como o branco, o Rosê e com menos teor alcoólico. Ainda assim, sabores diferentes, vinho em lata, vinho quente em época de frio. Em síntese, a grana está curta também para o jovem francês e os hábitos vão mudando.
O membro do Conselho do Vinho de Bordeaux, Jean Pierre Durand, apresentou números impressionantes na queda do consumo. Nas últimas décadas, por exemplo, o avô bebia em média 300 litros de vinho/ano, alto consumo. O filho, hoje, bebe 180 litros/ano e o neto está tomando somente 30 litros. Definitivamente um tombo no consumo de vinho francês.
China
Na China, o café virou “pandemia” entre a juventude e o consumo disparou no país asiático. Lá, as cafeteiras entregam o café preparado onde o cliente estiver, tudo através de drones. Bem como, se o chinês está num parque com a namorada e quer um café, é só ligar. A entrega chega em poucos minutos.
No entanto, a juventude chinesa bebe café tipo americano, gelado, com diversos drinks como licores, café com suco de limão, com leite condensado, com água de coco e por aí vai.
A China, que ocupava a vigésima posição na compra do café arábica brasileiro, pulou para a sexta posição. Sendo assim, os chineses já são líderes mundiais em número de cafeterias no país, superando os Estados Unidos. De acordo com levantamento feito pela consultoria britânica World Coffee Portal.
Hype jovem
Por fim, a China, que inventou o chá, entrou no “hype” da juventude e muito em breve será líder mundial no consumo do café.