Programada para o final de novembro, a realização da COP 30 em Belém (PA) se apresenta como uma oportunidade sem precedentes para posicionar o Brasil como um dos maiores protagonistas da agenda climática mundial. Entre os principais movimentos revelados por esse cenário, a agricultura sustentável passou a ocupar um espaço cada vez mais relevante nas discussões sobre o aquecimento global e a regeneração ambiental.
A Serasa Experian, alinhada a esse novo panorama, tem se consolidado como uma das principais parceiras do agronegócio nacional e internacional, oferecendo soluções que abrangem desde a rastreabilidade e o monitoramento de safras até a análise de crédito, proporcionando uma visão integrada do produtor e de suas propriedades.
Além disso, suas soluções apoiam a gestão regulatória e a conformidade com padrões do setor, facilitando processos de financiamento e investimento. Com um olhar estratégico para monitoramento socioambiental e análise de fornecedores indiretos, a Serasa Experian utiliza inteligência de dados para impulsionar tomadas de decisão mais seguras e responsáveis, promovendo um ambiente de concessão de crédito mais eficiente, sustentável e alinhado às exigências do mercado. “Nosso objetivo é facilitar a incorporação estratégica do ESG no setor. O foco está no uso de inteligência de dados para apoiar tomadas de decisão que resultem em processos de concessão de crédito mais seguros e responsáveis”, diz Marcelo Pimenta, head de agronegócios da Serasa Experian.
Desenvolvido para operações agrícolas dos mais diversos perfis, o portfólio reúne soluções como o Smart ESG, plataforma que viabiliza a rastreabilidade e o monitoramento socioambiental contínuo de produtores e propriedades . O Crop Monitor, por sua vez, realiza o acompanhamento de áreas financiadas via sensoriamento remoto, permitindo auditorias mais eficientes e reduzindo custos operacionais, como as visitas in loco. As tecnologias também incluem o Agro Score, sistema de modelagem de riscos agropecuários.
Na frente de analytics, a Serasa Experian oferece o Farm Check, que produz uma avaliação completa do perfil de produtores a partir de uma rede de mais de 170 fontes de dados. A ferramenta garante que o crédito seja direcionado a áreas e empresários alinhados a regulamentações internacionais. O posicionamento junto ao agronegócio ainda contempla a elaboração de estudos exclusivos, como o Boletim Agro, para apoiar o direcionamento de investimento e as ações de tomadores de decisão do setor.
Além disso, o Agro Report entrega relatórios personalizados que atendem a diversas necessidades do setor, incluindo análises de conformidade socioambiental e avaliação detalhada de desmatamento, contribuindo para a mitigação de riscos e a tomada de decisão estratégica.
Padronização internacional
Além de permitir análises de crédito mais assertivas e mitigar riscos socioambientais, a incorporação de tecnologias integradas tornou-se um fator crucial para lidar com a estrutura regulatória do agronegócio internacional, cada vez mais orientada pela economia de baixo carbono. Essa tendência foi constatada em acordos como o Regulamento Europeu contra o Desmatamento (EUDR 2023), que exige comprovação de origem sustentável para soja, carne, óleo de palma, cacau e café.
Entre os diferenciais apresentados, Pimenta destaca a capacidade de integração de dados, a inteligência territorial, a simplificação de processos de conformidade e a geração de análises preditivas e insights estratégicos. “Com essas ferramentas, ajudamos empresas e instituições financeiras a assegurar que seus investimentos sejam sustentáveis, alinhados a padrões globais e livres de riscos ambientais e jurídicos, fortalecendo a segurança e a transparência no setor “, diz o executivo.
Na visão de longo prazo, o conjunto de soluções faz parte de um planejamento que tem como base o aumento da competitividade do agronegócio brasileiro em meio aos novos desafios ambientais, assim como a consolidação de práticas ESG na principal cadeia produtiva do PIB nacional. “A transição para a agricultura de baixo carbono é essencial para garantir a resiliência da indústria agrícola diante das mudanças climáticas”, conclui Pimenta.