As cotações do café arábica estão bastante voláteis no início de março, uma situação motivada por fundamentos do mercado internacional, como clima, estoques limitados e dúvidas sobre volumes de safra nos produtores-chave mundiais, entre eles o Brasil. A análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP) não é novidade, e já vem guiando o mercado desde janeiro.
Apesar de ter atingindo recordes na bolsa de Nova York – ultrapassando os US$ 4,00 por libra-peso -, o arábica vem sofrendo alterações diárias de preços, diante da oferta e da demanda do grão.
Segundo o Cepea, cafeicultores seguem preocupados com as temperaturas elevadas no Brasil, e muitos estão à espera de chuvas neste mês. Pesquisadores da entidade lembram que o clima quente pode prejudicar a qualidade e a produtividade da safra 2025/26.