A receita do café no Brasil para o ano-cafeeiro de 2025 está estimada em R$ 127,88 bilhões. Conforme dados divulgados com base nos preços médios recebidos pelos produtores entre janeiro e abril. De antemão, a cifra representa um crescimento de 59,2% em relação ao faturamento registrado em 2024. Isto é, que foi de R$ 80,31 bilhões.
Quando comparado a 2023, o aumento supera 140%. Desde já, as informações foram divulgadas pelo Consórcio Pesquisa Café. Antes de mais nada, a notícia é do site Agrolink.
Receita do café
Do total estimado para 2025, R$ 93,05 bilhões são referentes à produção de Coffea arábica, o que equivale a 72,7% do total. Enquanto os R$ 34,82 bilhões restantes dizem respeito ao Coffea canephora (robusta e conilon), com participação de 27,3%.
Na análise por espécies, o café arábica apresenta aumento de 60% em relação ao ano anterior. Em 2024, por sua vez, o faturamento dessa variedade foi de R$ 58,15 bilhões. Aliás, o desempenho positivo se reflete também nos principais estados produtores.
Minas Gerais lidera com receita estimada em R$ 65,55 bilhões, ou 70,4% do total nacional. Em seguida, aparecem São Paulo (R$ 12,31 bilhões), Espírito Santo (R$ 7,23 bilhões), Bahia (R$ 4,61 bilhões). E, por fim, Paraná (R$ 1,78 bilhão).
Robusta e conilon
Em relação ao Coffea canephora, o Espírito Santo ocupa a primeira posição no ranking dos estados produtores. Isto é, com previsão de arrecadar R$ 22,80 bilhões, o equivalente a 65,46% do total dessa espécie. Bem como Rondônia, que surge em segundo lugar com R$ 5,72 bilhões (16,42%), seguido pela Bahia com R$ 5,02 bilhões (14,41%).
Além disso, Minas Gerais e Mato Grosso fecham o grupo dos cinco principais produtores, com receitas estimadas em R$ 760,98 milhões (2,18%) e R$ 330,69 milhões (menos de 1%), respectivamente.
Como resultado, a análise do Valor Bruto da Produção (VBP) dos Cafés do Brasil leva em conta os preços médios recebidos pelos produtores. E utiliza dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE.