Faltam elementos para justificar uma queda tão abrupta das cotações. Isso porque o mercado do café ainda se depara com cenário de consumo resiliente e oferta restrita, principalmente no Brasil, maior exportador de arábica do mundo.
Matendo o tom pessimista de grande parte do mercado em relação à safra brasileira, hoje o banco holandês Rabobank divulgou projeção de uma safra de café no Brasil de 62,8 milhões de sacas de 60kg em 2025/26. A estimativa é de queda de 6,4% em relação ao ciclo anterior, mesmo depois das chuvas de abril nas principais regiões cafeeiras do país. A produção de arábica deve cair 13,6%, para 38,1 milhões de sacas, e a de conilon deve atingir um recorde de 24,7 milhões de sacas, alta 7,3%.
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) segue com fortes oscilações na bolsa de Nova York, tentando se recuperar das baixas recentes. Depois de uma alta de 4% na véspera, os papéis para julho avançaram 5,68%, para US$ 2,5765 a libra-peso.