O Brasil é líder na produção global de café, sendo responsável por uma parcela significativa do mercado. Entretanto, em 2025, a produção brasileira deve atingir 51,8 milhões de sacas de 60 kg. Representando, dessa forma, uma queda de 4,4% em relação ao ano anterior, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ainda assim, o setor cafeeiro segue crescendo em faturamento, com a indústria registrando um aumento de 60,85% nas vendas internas em 2024. Ou seja, totalizando R$ 36,8 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). Inclusive, o que ajuda a impulsionar a produção cafeeira no país são os motores elétricos.
Motores elétricos
A cadeia produtiva do café enfrenta desafios que vão desde a qualidade da terra até as oscilações no fornecimento de energia elétrica. Para manter a competitividade e a produtividade, portanto, é essencial contar com equipamentos modernos e eficientes.
De acordo com o diretor da Hercules Motores Elétricos, Drauzio Menezes, os motores elétricos desempenham um papel fundamental em diversas etapas do cultivo e da colheita. Sobretudo, sendo utilizados em descascadores, transportadores, secadores, moedores e trituradores.
“Esses equipamentos precisam ser compatíveis com o índice de rendimento e com o fornecimento elétrico da região. Durante a produção, o uso do motor elétrico adequado à fazenda é um fator determinante para o sucesso da safra”, afirma.
Modernização
Acima de tudo, a modernização do setor cafeeiro passa por investimentos em tecnologias para otimizar processos e reduzir perdas. “O uso de motores elétricos inadequados pode comprometer a produtividade e impactar os lucros. Para evitar falhas frequentes e melhorar o desempenho, a adoção de motores tecnológicos e eficientes tem sido uma prioridade”, ressalta o diretor.
A busca por maior eficiência produtiva e sustentabilidade na cafeicultura, aliás, exige investimentos constantes em equipamentos modernos. “Com a adoção de motores elétricos mais avançados, os produtores podem garantir maior qualidade na safra, reduzir custos operacionais e manter a competitividade no mercado global de café”, completa Menezes.