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Commodities operam em queda nas bolsas sob efeitos do tarifaço - Café Cotação




Grãos, café, cacau, algodão, açúcar e suco de laranja estão sofrendo fortes recuos As commodities agrícolas operam em queda na abertura das bolsas de Nova York e Chicago desta sexta-feira (4/4), influenciadas pela escalada tarifária global após a imposição de tarifas por parte da Casa Branca na quarta-feira (2/4) e anúncios de retaliações por parte dos países.
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A soja, por exemplo, cai 3,36%, cotada a US$ 9,7750 por bushel nos papéis com entrega para maio. A queda é motivada, sobretudo, pela resposta do governo chinês às taxas de Trump, impondo tarifas adicionais de 34% a todos os produtos americanos a partir de 10 de abril.
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Além disso, um porta-voz do Ministério do Comércio afirmou que a China também apresentou uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC). As tarifas impostas pelos Estados Unidos “violam gravemente as normas da OMC, prejudicam os direitos e interesses legítimos dos membros da OMC e minam o sistema de comércio multilateral baseado em normas e a ordem econômica e comercial internacional”, afirmou o porta-voz.
O milho recua 1,15%, a US$ 4,5225 por bushel, com os investidores em uma postura defensiva diante do aumento do risco com a guerra tarifária. A consultoria Granar avalia que, dada a resposta da China, há uma possibilidade que outros países também adotem novas tarifas em relação aos EUA e, como os EUA são o principal produtor e exportador de milho, qualquer ameaça à demanda externa pode ter uma rápida repercussão nos mercados.
O trigo para maio cai 1,73%, negociado a US$ 5,2675 por bushel, com fundos de investimento liquidando contratos devido ao cenário incerto da guerra comercial, que impacta fortemente a competitividade do cereal americano relata a Granar.
Nova York
Após subir 2,93% no pregão de ontem, o cacau apresenta a maior desvalorização da bolsa de Nova York desta manhã, com os papéis para maio caindo 6,37%, a US$ 8.699 por tonelada. Segundo a Trading Economics, a queda se dá por uma redução na demanda pela amêndoa, que pode ser impactada pelas tarifas americanas. Apesar disso, as baixas são limitadas por preocupações com a safra no continente africano.
O algodão, que fechou em queda de 4,42% ontem, amplia as quedas nesta manhã recuando 5,66%, negociado a 61,13 centavos de dólar por libra-peso.
Para o consultor independente Pery Pedro, as sobretaxas anunciadas por Trump irão penalizar, ainda mais, a procura por algodão no mercado internacional, já que devem resultar em aumento da inflação nos EUA.
“Dentre as principais commodities agrícolas, o algodão é a que mais sofre nesses momentos de turbulência econômica. Diferente do alimento, que você precisa comprar todo dia, a aquisição do algodão sempre pode ser postergada em momentos de queda na renda”, explica o analista.
O café arábica cai 3,34%, a US$ 3,7240 por libra-peso com as preocupações com o tarifaço.
Após cair mais de 6% na quinta-feira, o suco de laranja concentrado e congelado cai 2,49%, a US$ 2,2875 por libra-peso.
Para Andres Padilla, analista do Rabobank, a queda nos preços futuros ainda é direcionada pelas projeções otimistas de safra no Brasil, principal exportador de suco do mundo. Ainda em sua avaliação, a tarifa de 10% sobre as exportações brasileiras poderá eventualmente limitar em parte potenciais quedas de preço do suco de laranja no varejo para o consumidor final.
O açúcar demerara, por sua vez, cai 1,1%, cotado a 18,90 centavos de dólar por libra-peso.



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