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China torna-se o 6° maior importador de café do Brasil - Café Cotação


Reconhecido como um dos produtos mais emblemáticos do comércio exterior brasileiro, o café ocupa um papel estratégico nas exportações do país. Primordialmente líder mundial no segmento, o Brasil responde por cerca de 38% da produção global. Em 2024, o setor viveu um desempenho excepcional, batendo recordes históricos. Segundo dados recentes do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) foram exportadas no ano 46,4 milhões de sacas de 60 kg. Isto é, superando em 3,78% o recorde de 2020, de 44,7 milhões de sacas. A China, por exemplo, é um dos países que subiram no ranking de compradores, tornando-se o sexto maior importador de café brasileiro.

Antes de mais nada, a matéria é da Revista Campos e Negócios.

Gargalos logístico

De antemão, no comparativo com o acumulado de janeiro a novembro de 2023 (35,1 milhões de sacas), o crescimento foi de 32,2%. Entretanto, o valor total das exportações do grão em 2024 chegou a US$ 10,4 bilhões até outubro, alta de 57,7% em relação ao ano anterior.

Contudo, o crescimento expressivo nas exportações de café evidenciou gargalos logísticos que comprometem a eficiência do comércio exterior brasileiro. Conforme o Cecafé, os entraves no processo logístico resultaram em 1,7 milhão de sacas não embarcadas até outubro. Desse modo, perda significativa de US$ 489,7 milhões (R$ 2,7 bilhões) em receita cambial.

Além disso, os desafios nos portos impuseram custos adicionais de R$ 30,4 milhões para os associados da entidade. Desde já, despesas com armazenagem extra, detentions, pré-stacking e antecipação de gates.

Importador de café

Acima de tudo, a China vem aumentando significativamente o consumo de café no país. Tradicionalmente, os principais destinos do café brasileiro incluem Alemanha, Estados Unidos, Bélgica e Itália. Mas em 2023, o mercado chinês avançou 14 posições no ranking de compradores. Assim, tornando-se o sexto maior destino do café brasileiro.

Com estimativa de 6,2 milhões de sacas consumidas no ciclo 2024/2025 — acima das 5,8 milhões do período anterior —, o consumo de café na China segue em alta. O crescimento no país asiático é impulsionado por parcerias estratégicas. Entre elas, destaca-se o recente acordo com a rede Luckin Coffee, que prevê a exportação de 4 milhões de sacas. Desse modo, reforçando a necessidade de maior eficiência logística para aproveitar esse potencial.

Para Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, essa alta demanda não apenas representa novas oportunidades, como também acentua os desafios logísticos do Brasil.

“Ao longo de 2024, observamos como os atrasos nos portos, a escassez de contêineres e o espaço limitado nas embarcações podem dificultar o comércio exterior brasileiro. Com o aumento das exportações para a China, temos a oportunidade de destacar o enorme potencial do Brasil como produtor de café. No entanto, os atuais gargalos logísticos podem dificultar o atendimento ao crescente mercado chinês”, explica.

Ferramentas tecnológicas

Atualmente, 69% do faturamento com as exportações de café vem de cargas originadas em Minas Gerais, com o Porto de Santos (SP) responsável por 69% do volume exportado. Porém, a concentração logística e os custos elevados geram a necessidade de soluções que melhorem o fluxo das operações. Como também ampliem a capacidade de resposta dos exportadores.

Para lidar com esses desafios, é fundamental que o setor invista em inovação e em ferramentas tecnológicas capazes de trazer mais eficiência para a cadeia logística.

Ferramentas como a plataforma Shipment Intel Ocean Export, por exemplo, oferecem dados em tempo real. Ela permite que exportadores avaliem cenários e explorem alternativas de forma mais ágil e estratégica. “Nosso foco é entregar soluções que tornem o comércio mais eficiente, mesmo em momentos de alta demanda”, afirma Hofstatter.

“O uso estratégico da tecnologia não é apenas uma tendência; é uma necessidade para que o Brasil mantenha sua posição competitiva no comércio exterior. Superar gargalos logísticos e preparar o setor para um mercado mais dinâmico dependem de ações que unam inovação, planejamento e o uso inteligente de dados. Dessa forma, beneficiando exportadores e toda a cadeia produtiva”, finaliza Hofstatter.



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