Além de pressão de oferta, preço do grão passa por realização de lucros na bolsa Depois de ensaiar uma recuperação na véspera, o preço do café retomou a jornada de quedas na bolsa de Nova York. Os contratos do arábica para setembro recuaram 0,62%, a US$ 3,0375 a libra-peso. O grão chegou a registrar mínimas de US$ 2,93 na sessão desta sexta-feira (27/6).
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De acordo com Fernando Maximiliano, analista de inteligência de mercado da StoneX, as baixas no café seguem direcionadas pelo desenvolvimento da safra no Brasil, tanto pelo avanço da colheita do robusta, quanto pelos trabalhos no arábica, que tendem a se acentuar nas próximas semanas.
“O Brasil está vivendo o pico de colheita do robusta, com 57% da área colhida. Mas no caso do arábica o índice chegou a 38%. À medida que a colheita avança, ela tende a aumentar a disponibilidade do arábica, colocando pressão nos preços, a depender do quadro de clima nos próximos meses”, diz o analista.
Ele lembrou que, apesar do recuo expressivo do café nas últimas sessões, os preços em Nova York ainda estão historicamente elevados.
“Estamos em um cenário de preços acomodados sim, mas não acredito que vá cair muito mais do que isso, pois a nossa produção de arábica não é abundantemente a ponto de resolver o problema de oferta”.
Cacau
O preço do cacau registrou queda na sessão de hoje na bolsa de Nova York. Com o movimento de realização de lucros, os papéis para setembro fecharam em queda de 1,33%, para US$ 8.921 a tonelada.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) fechou com preços em forte queda. Os contratos para setembro cederam 3,05%, para um valor de US$ 2,2710 a libra-peso.
Açúcar
No mercado do açúcar, os contratos do demerara para outubro fecharam em alta de 1,77%, cotados a 16,71 centavos de dólar por libra-peso.
Algodão
O algodão se valorizou em Nova York. Os futuros com vencimento em dezembro registraram alta de 0,76%, cotados a 69,32 centavos de dólar a libra-peso.
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