O preço do café arábica encerrou o movimento de altas consecutivas dos últimos dias, justificados pela dinâmica de mercado com a oferta apertada no curto prazo, além da manutenção da tarifa de 40% dos EUA sobre o grão brasileiro. Nesta manhã de quarta-feira (19/11), os contratos com vencimento em dezembro caem 2,82%, negociados a US$ 4,036 a libra-peso.
Para Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, os preços devem continuar sustentados. “Temos falta de café no mercado físico, com produtores optando por reter produto e ainda incerteza com a entrada da safra de café no Vietnã. As chuvas fortes no país estão dificultando a logística com a colheita e levantando dúvidas sobre a qualidade do café colhido no país e que já deveria estar à disposição do mercado”, afirma.
O cacau segue em queda, sem sinais de mudança, e se aproxima da casa dos US$ 5.000 a tonelada. Os lotes da amêndoa com entrega para março de 2026 recuam 1,92%, para US$ 5.060 a tonelada. Segundo análise da Barchart, os produtores de cacau da Costa do Marfim têm indicado ótimo desenvolvimento dos cacaueiros diante do clima seco recente que contribui para a secagem das amêndoas.
Já o açúcar apresenta alta nesta quarta-feira. Os lotes do demerara com entrega para março de 2026 sobem 1,50, cotados a 14,91 centavos de dólar a libra-peso.
Por fim, os contratos futuros de algodão apresentam leve alta em Nova York. Os papéis da pluma com entrega para dezembro apresentam variação positiva de 0,20%, cotados a 64,52 centavos de dólar por libra-peso.













