As exportações do agronegócio de Minas Gerais alcançaram US$ 2,6 bilhões no primeiro bimestre de 2025. Isto é, um crescimento de 18% na receita em relação ao mesmo período de 2024, segundo o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De antemão, apesar da retração de 24% no volume exportado, o setor representou 43% das exportações mineiras. Ou seja, marcando o melhor resultado da série histórica para o período.
“O agronegócio manteve um desempenho expressivo, superando inclusive o setor de mineração”, destacou o boletim. Antes de mais nada, a notícia é do site Agrolink.
Exportações mineiras
Primordialmente, o café permaneceu como principal produto da pauta de exportações mineiras, com 7,8 milhões de sacas exportadas nos dois primeiros meses do ano. No entanto, houve queda de 10,4% no volume, mas o faturamento subiu 55,5%, totalizando US$ 2,34 bilhões no período.
Todavia, a soja também impulsionou os resultados, com aumento de 16,7% na produção estadual, superior ao crescimento nacional de 13,3% em relação à safra anterior. “A alta nas cotações internacionais favoreceu o faturamento e impulsionou as exportações”, informou a Conab.
Porém, a concentração da colheita, provocada pelo período de seca em fevereiro, elevou a demanda por transporte no estado. “Os fretes para os centros de processamento dentro de Minas registraram picos de 13% a 14%”, apontou o boletim. Bem como os fretes com destino aos portos de Santos e Paranaguá tiveram aumento médio entre 5% e 6%.
Valorização das commodities
Em síntese, a movimentação da soja foi intensa no terceiro decêndio de fevereiro e ao longo de março. Desse modo, refletindo o aumento da produção e os preços atrativos das commodities. Contudo, Minas Gerais consolidou-se como o terceiro maior exportador do Brasil, com 11,6% de participação nas vendas totais.
“O crescimento na receita das exportações agropecuárias foi impulsionado pela valorização das commodities e pela taxa de câmbio favorável”, concluiu a Conab.
