Açúcar e algodão operam em queda nesta manhã Café e cacau voltam a subir, depois de fecharem em queda na véspera devido à realização de lucros dos investidores. Na abertura da bolsa de Nova York, nesta quarta-feira (18/12), os contratos da amêndoa com prazo para março operaram com forte alta, de 3,25%, ultrapassando as US$ 11.670 a tonelada, já que as preocupações com o fornecimento somadas aos desafios climáticos renovados, levaram o ingrediente-chave do chocolate a recordes.
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“O mercado global de cacau enfrentou seu maior déficit em mais de 60 anos durante o ano de comercialização de 2023/24, impulsionado por significativas quebras de safra na Costa do Marfim e em Gana, os maiores produtores de cacau do mundo, de acordo com a Organização Internacional do Cacau (ICCO)”, informou a Trading Economics nesta manhã.
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Embora as perspectivas para a temporada 2024/2025 pareçam mais otimistas, as preocupações persistem sobre as condições climáticas na África Ocidental, que responde por mais de 70% da produção global de cacau.
Os preços do cacau provavelmente permanecerão historicamente altos no próximo ano, assim como os papéis do café arábica, que operam a US$ 3,3170 a libra-peso em Nova York, com alta de 1,94%.
Na ICE Europe, em Londres, os contratos de robusta para janeiro bateram em US$ 5.250, em alta de 20 dólares. Os fundamentos não mudaram e a pressão climática sustenta as cotações do café.
As expectativas melhoraram em razão das chuvas que acontecem nas regiões produtoras do Sul da Bahia e Minas Gerais, mas produtores ainda estão cautelosos e não arriscam dizer o volume que devem colher na safra 2025/26.
Açúcar e algodão, por sua vez, estão em queda na bolsa americana. O demerara, com prazo para março, está cortado em 18,47 centavos de dólar por libra-peso, 0,35% e a pluma desvaloriza 0,39%, cotado a 70,56 centavos de dólar por libra-peso.
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