Cacau, algodão e açúcar também operam em baixa nesta manhã O temor de recessão nos Estados Unidos atinge todos os mercados e bolsas internacionais. Na abertura desta quarta-feira (9/4) do pregão de Nova York, as ‘soft commodities’ recuam acentuadamente, com destaque para o café arábica.
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Os contratos do grão com entrega para maio caem 2,64% e operam a US$ 3,3385 a libra-peso, o menor valor desde o início do ano.
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Segundo análise do Barchart, além das tarifas do governo Donald Trump, que entraram em vigor nesta madrugada para diversos países, pesa sobre os lotes futuros do arábica as condições climáticas mais favoráveis às lavouras, com chuvas registradas, em especial, em Minas Gerais, grande polo cafeeiro.
“Os preços do café têm se mantido na defensiva ao longo do último mês, com a diminuição das preocupações com a seca no Brasil”, aponta o boletim da consultoria. Os preços da espécie robusta, na bolsa de Londres, também desvalorizam e refletem em Nova York.
Os lotes de cacau caem 0,23% nesta manhã, precificados a US$ 7.737 a tonelada. Além das questões macroecomômicas globais, há relatos de produtores na Costa do Marfim – maior fornecedor global da amêndoa – de melhora nas condições dos cacaueiros e, consequentemente, expectativa positiva para a colheita.
Algodão e açúcar, com entrega para maio, também operam em baixa. O demerara está cotado a 18,13 centavos de dólar por libra-peso, queda de 0,98%. A pluma cai 0,96% e está a 64,92 centavos de dólar por libra-peso.
A China, que ainda pode retaliar os EUA nas próximas 24 horas, terá papel-chave na dinâmica dos mercados ao longo desta quarta-feira.
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