Cotação registrou a quarta alta consecutiva, impactada por indicação de demanda consistente Com apelo forte pelo lado da demanda, o cacau avançou pela quarta sessão consecutiva na bolsa de Nova York. Nesta terça-feira (22/4), os lotes para julho fecharam em alta de 4,78%, para US$ 9.117 a tonelada.
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Em um intervalo de uma semana, os preços saíram de um patamar abaixo das US$ 8 mil a tonelada até chegarem aos valores atuais, impulsionados por números considerados robustos para a moagem em algumas das principais regiões consumidoras da amêndoa.
Esse quadro reforça o momento delicado de oferta e demanda que a commodity enfrenta desde o final de 2023. Nesse sentido, a StoneX reduziu hoje sua estimativa para o superávit global de cacau na temporada 2024/25. A previsão indica um saldo positivo de 96 mil toneladas, versus 166 mil toneladas esperadas pela consultoria em outubro do ano passado.
“O mercado parte de um cenário de déficit acumulado de 732 mil toneladas nos últimos três ciclos e, apesar da projeção de superávit para 2024/25, a recuperação [da oferta] ainda é frágil”, afirma, em nota, Rafael Borges, analista de inteligência de mercado da StoneX.
Café
O café segue negociado com preços mais altos em Nova York. Se na véspera o papel para julho subiu mais de 2%, na sessão de hoje, esse contrato avançou 2,25%, a US$ 3,7275 a libra–peso.
Suco de laranja
O suco de laranja voltou a subir em Nova York após uma queda de 5% na última sessão. Os lotes do produto concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para julho fecharam em alta de 0,58%, para US$ 2,76 a libra-peso.
Açúcar e algodão
Nas negociações do açúcar, os lotes para julho fecharam em alta de 1,24%, para 17,96 centavos de dólar a libra–peso. Já os papéis do algodão com mesma data de entrega se valorizaram 0,60%, para 67,22 centavos de dólar a libra-peso.



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