Contratos da amêndoa subiram 150% no ano passado, mas continuam firmes devido aos problemas de oferta Os contratos futuros de commodities agrícolas negociados em Nova York operam estáveis, com exceção do cacau, que trabalha de forma estável.
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Os lotes da amêndoa para março sobem 0,12%, a US$ 11.181 a tonelada.
Eles subiram 150% no ano passado, principalmente devido a preocupações com a oferta do Oeste da África, região onde se produz 70% do cacau consumido no mundo.
O café arábica de mesmo vencimento cai 1,1%, a US$ 3,18 a libra-peso.
De acordo com Haroldo Bonfá,o mercado está preocupado com produção de café robusta no Vietnã, maior produtor mundial da variedade.
“As chuvas em excesso estão prejudicando a colheita no país, que no momento gira em torno de 60% da área. Além disso, os preços internos no Vietnã estão elevados mesmo em um período de plena oferta, reduzindo a disponibilidade para o mercado”, observa.
Esse cenário adverso para a produção vietnamita levou a uma alta de mais de 3% nas cotações em Londres na última sessão.
Ao traçar uma tendência para o arábica em Nova York, o analista acredita em patamares elevados para a commodity, com o clima se mantendo no centro das atenções dos investidores.
“O clima vai ser a tônica do mercado em 2025, pois as temperaturas para este verão preocupam. Os últimos 20 anos foram marcados por períodos cada vez mais quentes, e isso pode prejudicar o final da safra de arábica no Brasil, com o risco de desidratar o grão”, comenta.
O açúcar demerara com entrega para março recua 1%, a 19,52 centavos de dólar a libra-peso.
Nos negócios de algodão, os lotes para março recuam 0,68%, cotados a 68,31 centavos de dólar por libra-peso.
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