Café, açúcar e algodão operam em baixa nesta manhã Após uma queda significativa de mais de 10% na última sexta-feira, os contratos futuros de cacau para maio registram alta de 0,85% na abertura da bolsa de Nova York, nesta terça-feira (25/2). Os lotes futuros da amêndoa estão negociados a US$ 8.554 por tonelada.
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O mercado esperava há meses que o cacau rompesse o patamar de preços recordes e voltasse a valores viáveis para a indústria de chocolate, que reprimiu a oferta diante de valores que chegaram a ultrapassar os US$ 12 mil a tonelada em 2024.
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A alta desta manhã é uma parcial que reflete ajustes técnicos e expectativas de estabilização após a recente volatilidade, de acordo com o site Barchart.
Os contratos futuros de café arábica para maio operam em queda de 1,56%, cotados a US$ 3,7865 por libra-peso. Apesar da correção, os preços permanecem elevados em comparação aos níveis anteriores a novembro de 2024, refletindo preocupações com a oferta limitada e estoques reduzidos, como apurado pela reportagem.
Nos últimos dias, representantes da indústria falaram sobre um risco iminente de afetar toda cadeia de torrefação e beneficiamento, além das tradings que terão dificuldade em conseguir o grão. O mercado doméstico sente os reajustes nos preços das gôndolas, o que também pode acarretar em uma queda de consumo a médio prazo.
O açúcar demerara para maio apresenta leve recuo de 0,05%, sendo negociado a 19,56 centavos de dólar por libra-peso, enquanto os contratos de primeira posição sobem 0,38% por um aquecimento da demanda (estão negociados a 21,17 centavos de dólar por libra-peso). O mercado encontra suporte nas expectativas de menor produção na Índia, estimada em 26 milhões de toneladas para a safra 2025/26, o que pode limitar as exportações do país.
Os lotes de algodão com entrega para maio caem 0,74%, cotados a 68,29 centavos de dólar por libra-peso na abertura da bolsa americano. A atenção se volta para as projeções de aumento na produção em países como Tailândia e Brasil, fatores que podem influenciar a oferta global da fibra, como destacou a Trading Economics.
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