Açúcar e algodão operam em alta nesta manhã Os preços do cacau com entrega para setembro abrem o pregão da bolsa de Nova York em alta de 0,99%. Com a valorização desta quarta-feira (25/6), a tonelada da amêndoa opera a US$ 8.839, com o mercado global de cacau segue pressionado por um contexto de oferta limitada e incertezas climáticas, especialmente nos países da África Ocidental, que concentra 70% da produção no mundo.
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Segundo o relatório de Perspectivas para Commodities da StoneX, a frustração da safra 2024/25 reforça os temores de um novo déficit no balanço global, que poderia configurar o quarto consecutivo.
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A alta nas cotações tem incentivado avanços em países historicamente menores na produção como, por exemplo, Equador, Indonésia e Nigéria, que apresentam dados de exportação mais robustos. “A expectativa de crescimento nesses mercados contribui para mitigar parte do desequilíbrio global, embora não seja suficiente, por ora, para compensar integralmente a queda na produção africana”, explica a consultoria.
Outro fator que adiciona incertezas ao mercado é o menor ritmo de vendas antecipadas da safra 2025/26 por parte das entidades estatais de comercialização – o CCC, na Costa do Marfim, e o Cocobod, em Gana, que ajudam a garantir a política de preços ao produtor e sinalizam indiretamente a expectativa destas entidades para a produção, o atraso na comercialização antecipada das safras africanas contribui para a percepção de risco quanto ao desempenho da próxima colheita, conforme avaliam os analistas de inteligência de mercado da StoneX Rafael Borges e Lucca Bezzon.
No caso do café arábica, também de entrega para setembro, há desvalorização de 1,27%. A cotação está em US$ 3,0760 por libra-peso, menor patamar dos últimos cinco meses, segundo o monitoramento do site Barchart.
“Os preços do café despencaram na terça-feira, após as previsões meteorológicas atualizadas terem eliminado a possibilidade de geadas nas regiões produtoras de café de São Paulo e Minas Gerais”, diz o boletim, apesar de analistas brasileiros não crerem na efetivação de uma geada.
As cotações do grão têm estado sob pressão nas últimas sete semanas devido a preocupações com a maior produção de café e a ampla oferta.
Os papéis do açúcar demerara de outubro estão subindo 0,92%, a 16,51 centavos de dólar por libra-peso. Também no campo positivo está o algodão, que sobe 0,53%, com os lotes de outubro custando ao investidor 67,80 centavos de dólar por libra-peso.



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