Café também tem forte alta nesta manhã, enquanto açúcar opera em queda O cacau atinge o maior preço desde abril na bolsa de Nova York, na manhã desta terça-feira (17/12), cotado em US$ 11.735 por tonelada, alta de 3,85% para os contratos com prazo para março de 2025.
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Sem surpresas, a “deterioração das perspectivas para a colheita intermediária do cacau na África Ocidental” é o fundamento que sustenta os preços, como afirma a Trading Economics.
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Os revendedores observaram que o clima na principal região produtora tem estado seco ultimamente, pesando nas expectativas de produção, enquanto a demanda permanece alta. A Maxar Technologies alertou que as condições de seca na África Ocidental terão impacto no crescimento inicial da colheita de cacau do meio do ano colhida em abril, com a chegada dos ventos sazonais de Harmattan, agravando a situação.
Os preços do café também seguem firmes, com valorização de 2,31% na abertura da sessão da bolsa. O valor está em US$ 3,2825 a libra-peso, sem perspectiva de queda para as próximas semanas. Analistas consideram o consumo um fator chave para arrefecer ou fazer disparar as cotações na virada do ano.
“Estamos terminando o primeiro semestre de nossa ano-safra 2024/25 e as estimativas indicam que apenas 20% da atual safra ainda está em mãos dos produtores brasileiros. Nesse quadro, e com as incertezas climáticas persistindo, continuaremos convivendo com fortes e rápidas oscilações em Nova York e Londres”, analisa Eduardo Carvalhaes, sócio da corretora de cafés Carvalhaes.
No mercado do açúcar, há queda de 0,72% para os papéis de março, que operam a 20,57 centavos de dólar por libra-peso. O demerara tem oscilado de acordo com o movimento da demanda na entressafra e as decisões de produtores globais em destinar a commodity para a produção de cana ou de etanol, como é o caso da Índia. Entretanto, opera próximo à estabilidade.
Os contratos do algodão, por sua vez, sobem 0,72%, cotados a 69,77 centavos de dólar por libra-peso.
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