A Feira do Cerrado 2025, organizada pela Cooxupé, recebeu mais de 4,5 mil produtores de café e de grãos, além de visitantes, nos dias 05 e 06 de fevereiro. De antemão, o núcleo da cooperativa em Monte Carmelo/MG recebeu o evento. Na 10ª edição da feira, o produtor priorizou negócios em menor prazo, considerando os anos de 2025 e 2026. A troca em café, ou seja, operação Barter, foi o modelo mais praticado pelo cafeicultor para fechar suas negociações.
“Nosso cooperado tomou decisões rápidas, especialmente na aquisição de maquinários e de implementos. Isso por entender os prazos dilatados de entrega dos fabricantes devido às demandas elevadas de produção estimuladas pelo atual cenário de alta do preço do café. Entretanto, as indústrias mantêm o mesmo potencial produtivo. O produtor compreendeu rapidamente este cenário e garantiu a compra de tecnologias com recebimento no tempo que atende a necessidade dele. Outro fator que estimulou este comportamento é que nosso cooperado está ciente dos juros, não havendo interesse por parte dele negociar em longo prazo”, explicou José Eduardo Santos Junior. Ele é superintendente de Desenvolvimento do Cooperado da Cooxupé.
Negócios em menor prazo
Para o cooperado, Nei Eurípedes Monte, de Monte Carmelo, a feira foi muito importante. “Encontramos novas oportunidades para adquirir implementos e outros produtos para o dia a dia em nossa propriedade. E que vão agregar para nossa atividade cafeeira”, considerou.
Por outro lado, o cafeicultor Maurício Vieira dos Santos, cooperado de Patrocínio, destacou as oportunidades proporcionadas pela Feira do Cerrado. “Este evento sempre apresenta novas tecnologias e aqui confiro muitas máquinas que antes não conhecia”, pontuou.
Expectativas superadas
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Acima de tudo, a Feira do Cerrado 2025 reuniu 65 expositores. O evento enfatizou o tema “Agricultura e mudanças climáticas: resiliência e oportunidades” com expectativas superadas.
“Encerramos esta 10ª edição celebrando o sucesso da Feira do Cerrado, a participação ativa do produtor cooperado dessa área de atuação da cooperativa. E, ainda, o comprometimento dos fabricantes presentes. Além da dedicação dos nossos colaboradores que não medem esforços para que o nosso cafeicultor encontre ótimas condições de negócios e leve para suas propriedades insumos, implementos e maquinários que permitem redução de custos e elevem a produtividade com sustentabilidade”, concluiu o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo.