Cacau, açúcar e algodão recuam na abertura da bolsa de Nova York Os contratos para maio do café arábica continuam subindo na abertura da bolsa de Nova York, nesta sexta-feira (21/3). A valorização é de 0,52%, com o grão precificado a US$ 3,8735 a libra-peso. O clima no Brasil e a apertada oferta global pressionam as oscilações nos preços.
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De acordo com a maior cooperativa de café da América Latina, a Cooxupé, não choveu nas lavouras mineiras, o que aumenta a incerteza sobre o valor da quebra na safra 2025/26, cuja colheita está prevista para março.
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Segundo o analista Eduardo Carvalhaes, sócio do escritório e corretora de café Carvalhaes, as altas temperaturas do verão brasileiro prejudicaram o crescimento dos frutos das plantas de café e a expectativa de atenuar prejuízos com a entrada do outono começa a desaparecer do horizonte dos cafeicultores.
“O volume de vendas continua abaixo do necessário para atender o consumo interno exportação”, reitera o especialista.
Em contrapartida, as outras soft commodities negociadas em Nova York começam o pregão no campo negativo. O cacau recua 0,68%, com os papéis com entrega para maio sendo cotados a US$ 8.047 a tonelada.
As correções técnicas e as negociações mais lentas dão o tom de volatilidade ao mercado futuro da amêndoa, sem alterações nos fundamentos.
O açúcar demerara de mesmo prazo é negociado a 19,53 centavos de dólar por libra-peso que, apesar da depreciação de 0,61%, ainda é um preço considerado estável por analistas, já que na véspera houve uma alta de mais de 1,50%.
Os lotes de algodão, por sua vez, caem 0,50% na bolsa americana e operam a 67,23 centavos de dólar por libra-peso. As negociações começam bem lentas nesta sexta-feira.
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