O nível de preço que o café arábica atingiu nesta quarta-feira é o mais alto desde 20 de fevereiro de 2025. Desde o início do ano, acumulou 29,6% de aumento, calculou a consultoria Trading Economics. A falta de chuvas nas regiões produtoras do Brasil, principalmente em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, dão suporte aos preços, pois são determinantes para que cafeicultores consigam mensurar o potencial produtivo das plantas antes de a colheita começar, em maio.
Os papéis mais negociados do açúcar demerara, com vencimento para março, valorizaram e fecharam em alta de 0,85%. A cotação ficou em 17,89 centavos de dólar por libra-peso. A oscilação está relacionada a ajustes técnicos do mercado, que convive com previsões de boa safra de cana-de-açúcar no Brasil e na Índia, mas com um potencial direcionamento à produção de etanol.
Segundo corretoras americanas, há uma menor demanda de açúcar no mercado físico, fazendo o produto ser direcionado para negociação em bolsa. Com isso, há mais entregas de açúcar dos contratos de primeira posição, com vencimento em março, ainda que os preços sejam semelhantes. Os lotes de primeira posição fecharam o pregão em 18,20 centavos de dólar por libra-peso.
O algodão fechou a sessão cotado a 63,67 centavos de dólar por libra-peso. O valor representou uma alta leve, de 0,68% para os lotes com entrega para maio, os mais negociados no dia. De acordo com a análise do site Barchart, os futuros estão mostrando “força”, com ganhos de 40 a 50 pontos. Os preços do petróleo bruto e a cotação do dólar recuando operam como fatores mistos e influenciam nos preços do algodão.