Cacau, açúcar e algodão operam em alta nesta manhã Os contratos do café arábica com entrega para maio abrem o pregão de Nova York em uma nova queda, de 2,27%. Mesmo assim, os lotes seguem com valores recordes para o início de maio e operam a US$ 4,0065 a libra-peso.
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De acordo com a consultoria Hedgepoint Global Markets, as correções de alta e baixa na transição de fevereiro para março eram esperadas devido a uma pausa nas compras de torrefadoras no final de fevereiro; redução do interesse na oferta e liquidação de posições por fundos especulativos.
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Segundo Laleska Moda, analista da consultoria, “apesar da correção, vimos o mercado retornar aos patamares de 400 centavos por libra-peso nesta primeira semana de março, devido ao clima no Brasil e a ausência de vendedores brasileiros, devido ao Carnaval. Por outro lado, preços elevados ainda podem refletir em queda da demanda neste ano, já que grandes empresas do setor sinalizam desafios e possíveis novos aumentos de preços”.
O clima no Brasil segue no radar do mercado, que teme pelo volume de café a ser ofertado nos próximos meses. A precipitação acumulada em 2025 segue abaixo da média.
“Minas Gerais, maior produtor do país, registra a menor precipitação em décadas, impactando especialmente o Sul de Minas e a Zona da Mata. São Paulo também enfrenta sua menor precipitação acumulada em 10 anos, com temperaturas acima da média e previsão de nova onda de calor”, destaca Laleska.
Na contramão do café, os negócios do cacau abrem valorizados. Os lotes de maio, mais negociados no momento, estão cotados a US$ 8.228 por tonelada, um aumento de 2,39%. O movimento também é de ajuste técnico, com preços resistindo as oscilações dos negociadores. A safra na África Ocidental continua sendo o principal fundamento do comportamento do preço da amêndoa na bolsa americana.
Acompanhando a curva positiva, o açúcar sobe 0,11% nesta quinta-feira, com os papéis com prazo para maio operando a 17,91 centavos de dólar por libra-peso.
O algodão de mesmo prazo registra 1,66% de valorização, cotado a 65,95 centavos de dólar por libra-peso. As negociações do petróleo bruto e as movimentações da China para depender menos das importações da pluma norte-americana, em retaliação ao governo de Donald Trump, trazem suporte ao mercado de algodão na bolsa de Nova York.
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