Expectativa de melhora na oferta global da amêndoa pressiona as cotações no mercado internacional As cotações do cacau para maio estão em queda de 2,77%, na abertura do pregão desta segunda-feira (10/3), na bolsa de Nova York. O contrato opera a US$ 8.062 a tonelada. Para analistas do site Barchart, os preços da amêndoa estão na “defensiva”, caindo para as mínimas dos últimos três meses, em meio a uma perspectiva de melhor oferta global.
Acompanhe as cotações de commodities agrícolas. Acesse aqui
Na sexta-feira passada, a Organização Internacional do Cacau (ICCO) previu um excedente global de 142 mil de toneladas para 2024/25, o primeiro em quatro anos. A entidade, lembra o Barchart, também projetou que a produção mundial aumentará 7,8%, para 4,8 milhões de toneladas.
Outros fatores que pressionam os preços são os aumentos recentes de exportação na Nigéria, quinto maior produtor de cacau do mundo, além de uma demanda da indústria de chocolate, fruto dos altos preços que foram praticados ao longo do ano passado. Desde o início de 2025, a cotação do cacau recuou 28,95%, equivalente a US$ 3.330 por tonelada.
Café, açúcar e algodão
No mercado do café arábica, há uma leve baixa nos preços, de 0,10%, colocando o grão a US$ 3,8400 a libra-peso. Os operadores mantêm o movimento de realização de lucros, após altas consecutivas nos últimos dias. Investidores ajustam suas posições, refletindo a volatilidade típica do mercado cafeeiro.
Saiba-mais taboola
Os papéis com entrega para maio do açúcar demerara, por sua vez, sobem 1,95%, refletindo preocupações com a oferta global, devido a condições climáticas adversas em regiões produtoras-chave, como Brasil e Índia. O contrato opera a 18,34 centavos de dólar por libra-peso. Além disso, a adoção de tarifas comerciais que afetam o fluxo internacional da commodity podem suportar os preços nos próximos dias.
Há alta também nos contratos de maio do algodão. O valor está subindo 1,07% na abertura do pregão de Nova York, a 67,87 centavos de dólar por libra-peso. A alta está associada às recentes tarifas impostas pela China sobre produtos agrícolas dos EUA, incluindo a pluma. Essa medida, em resposta às tarifas norte-americanas, elevou a demanda por algodão de outros mercados.
Source link
