Foi só nos últimos 20 anos, por exemplo, que os pesquisadores passaram a trabalhar com o conhecimento de que não existe um só “tipo” de pau-brasil. Se consideradas as diferenças visíveis desses “tipos” — ou “linhagens”, como definem os cientistas —, são três as variações principais. A linhagem mais conhecida é a arruda, que ganhou esse apelido porque suas folhas, pequenas e distribuídas de maneira uniforme pelos ramos, lembram as da planta medicinal, também usada em cerimônias religiosas. A “laranja”, com folhas grandes, é típica da Bahia. Já a “café”, de folhas médias, ocorre somente em raros enclaves de Mata Atlântica do Espírito Santo. As pesquisas da professora Valquíria Ferreira Dutra identificaram duas populações dessa linhagem.