Ajustes técnicos têm marcado as negociações internacionais Após uma queda de mais de 2% na bolsa de Nova York, os contratos do cacau com entrega para julho abrem o pregão com leve alta, de 0,24%, custando US$ 8,902 a tonelada. Os ajustes técnicos têm marcado as negociações internacionais da amêndoa.
Os principais fatores de influência estão sendo as preocupações com a oferta global, que continua pressionada por problemas nas safras da África Ocidental, principal região produtora, em especial com a safra intermediária da Costa do Marfim, como reforçou esta manhã a consultoria Trading Economics.
Contudo, mesmo com as correções, a máxima dos últimos dois meses ocorreu em 22 de abril, quando o cacau fechou a US$ 9.245 por tonelada.
Situação semelhante vem ocorrendo o café, pressionado pelo limite da oferta global versus o alcance de preços recordes que determinou recuos da indústria. No momento, os contratos de primeira posição, com entrega para maio, são os mais negociados, com valorização de 0,40%, custando US$ 3,9395 a libra-peso.
De acordo com o banco holandês, Rabobank, em que pese a melhora das condições climáticas na reta final da colheita do Brasil, as projeções ainda são de menor safra em relação ao ciclo anterior, o que faz a dinâmica das negociações se voltarem aos contratos de menor prazo. Após o Crop Tour realizado entre fevereiro e março, o banco revisou para baixo o volume esperado para a safra 2025/26, em 62,8 milhões de sacas, uma queda de 6,4% em relação ao ciclo anterior.
Nesta manhã, açúcar e algodão operam no campo negativo. O demerara com prazo para julho recua 0,39%, custando 17,81 centavos de dólar por libra-peso, enquanto os lotes da pluma com entrega para maio – os mais negociados – caem 3,35%, a 66,45 centavos de dólar por libra-peso.
O maior recuo da abertura do pregão é para o algodão em razão das melhores condições de clima nas áreas produtoras, em especial nos EUA.
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