Repórter e analista global de café há mais de 30 anos, Maja Wallengren fez uma missão técnica pela África. Antes de mais nada, a especialista visitou Tanzânia, Quênia e Uganda. Somando, assim, cerca de 2 mil quilômetros percorridos no continente africano, o berço cafeeiro da humanidade. De antemão, Maja resume como foi a viagem e suas impressões sobre o final da colheita 2024/2025 nestes países. As informações são da Rede Peabirus.
Conhecida como a “Indiana Jones do café”, a jornalista já visitou mais de 70 países produtores em sua carreira. Especialmente no Sudeste Asiático, África e América Latina. Nesse sentido, Maja tornou-se uma referência por suas análises detalhadas sobre a cadeia produtiva. E as tendências do setor cafeeiro.
Missão técnica

Em sua missão técnica na África, a repórter percorreu regiões produtoras de café arábica e robusta. Ao final da expedição, pois, ela apresentou suas conclusões sobre a safra 2024/2025, que já está em fase final.
De acordo com Maja, a safra da África Oriental está abaixo das projeções devido aos impactos negativos do clima. Ou seja, os países africanos produtores de café vêm enfrentando anos consecutivos de seca e temperaturas extremamente altas, o que agrava ainda mais o cenário.
Realidade
Segundo a jornalista, era esperada uma safra recorde em Uganda, por exemplo. Entretanto, a expectativa não deve se concretizar. “Na África, são cinco anos de seca extrema e temperaturas muito altas. Assim como em outras partes do mundo, como no Brasil, Ásia e Vietnã”, detalha.
Portanto, Maja disse que será uma safra de boa qualidade, mas o aumento da produção ficou prejudicado.
Em conclusão, ao finalizar sua missão técnica, a repórter agradeceu e elogiou o trabalho dos cafeicultores no mundo todo. “Meu muito obrigada. Sem o produtor, não temos o mercado de café”, concluiu.
Crédito fotos: Arquivo pessoal