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Gulfood reuniu mais de 100 empresas brasileiras de alimentos e bebidas - Café Cotação




Segmentos como carne bovina, carne de frango e feijão integraram a delegação do país na feira, considerada a maior do setor alimentício do mundo árabe Mais de 100 empresas brasileiras de alimentos e bebidas apresentaram seus produtos aos mercados árabes na 30ª edição da Gulfood. Considerado a maior feira de alimentos e bebidas do mundo árabe, o evento terminou na sexta-feira (21/2), em Dubai, nos Emirados Árabes. A delegação do Brasil envolveu parcerias entre o setor privado e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que previu, inicialmente, a geração de ao menos US$ 3,2 bilhões em negócios.
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A missão liderada pela Apex reuniu 113 empresas. A se confirmarem as previsões do órgão do governo, será um crescimento significativo de negócios em comparação com a feira de 2024. Na Gulfood do ano passado, a Apex reuniu 71 empresas, que encerraram a participação no evento com a geração de US$ 1,9 bilhão em negócios.
Na edição deste ano, a expectativa inicial dos organizadores da Gulfood era a de atrair 150 mil visitantes e compradores de cerca de 120 países. “Conhecido por sua produção agrícola diversa e sustentável, o Brasil fortalece sua posição na Gulfood como um dos principais exportadores mundiais de alimentos e bebidas”, destacou a Apex Brasil em nota.
Os quatro pavilhões brasileiros organizados pelo órgão reuniram 67 empresas. As áreas setoriais das entidades representativas de segmentos específicos da cadeia produtiva de alimentos reuniram outras 53. Entre os participantes, estão a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), da carne bovina; Associação Brasileira da Proteína Animal (ABPA), de carne suína, aves e ovos; e Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses (Ibrafe).
No ano passado, as exportações do agronegócio brasileiro para os países árabes cresceram. No total, os embarques do setor somaram 33,18 milhões de toneladas de produtos, com uma receita de US$ 18,58 bilhões. Em 2023, foram 24,62 milhões de toneladas, com um faturamento de US$ 15,03 bilhões, de acordo com o sistema Agrostat, de estatísticas do Ministério da Agricultura.
Considerando apenas o valor das exportações em 2024, complexo sucroalcooleiro, carnes, cereais, complexo soja, café e animais vivos lideraram a pauta. Para alguns segmentos, mercados árabes e muçulmanos estão entre os principais clientes. A carne bovina é um exemplo. Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito estão entre os dez principais destinos, segundo dados da Abiec, que reúne o setor.
O Brasil é um dos maiores fornecedores globais de carne halal (produzida de acordo com os preceitos e tradições do islamismo). Na bovina, os países de maioria muçulmana responderam por 18% do total exportado no ano passado, informa a Abiec. Foram 532 mil toneladas, com receita de US$ 2,2 bilhões. Só os Emirados Árabes, líder na região, aumentou as compras em 72% na comparação com 2023.
“Mais do que um nicho geograficamente restrito, o segmento halal está espalhado para além do Mundo Árabe. O Brasil se destaca na liderança do fornecimento, garantindo conformidade com rigorosos padrões islâmicos”, destacou em nota, ainda antes do evento, o presidente da Abiec, Roberto Perosa, que foi secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.
Saiba-mais taboola
Outro exemplo é a carne de frango. No ano passado, os Emirados Árabes Unidos foram o segundo principal comprador, atrás apenas da China. A Arábia Saudita, o quarto. Em janeiro deste ano, os chineses ainda mantiveram a liderança como principal destino do frango brasileiro. Os Emirados Árabes aparecem em segundo, seguidos pela Arábia Saudita. O Iraque é outro que aparece entre os principais, conforme a ABPA.
“A Gulfood é uma das principais vitrines do setor de alimentos no mundo, e esta edição será a maior já promovida pelo projeto setorial. A ação reforça o compromisso em atender ao mercado internacional com produtos de alta qualidade e sustentáveis para o mercado halal”, destacou o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota divulgada pela entidade, ainda antes do evento.
A indústria brasileira de aves reuniu 23 empresas na Gulfood 2025 em uma parceria com a Apex Brasil. Outras companhias do setor montaram estruturas próprias no evento, informou a ABPA. A entidade lançou a nova marca setorial Brazilian Chicken, de promoção da carne de frango. A intenção é reforçar a posição brasileira como fornecedor de produto em larga escala.
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Ali Zoghbi, presidente da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras) faz uma avaliação positiva da participação na feira deste ano. A instituição tem entre seus principais trabalhos a certificação de empresas para o segmento halal. Ele destaca que o mercado islâmico reúne bilhões de pessoas pelo mundo, nos países de maioria muçulmana e em comunidades de praticantes da religião em outros locais.
“É um mercado que tem uma capacidade de compra gigantesca. Essa feira é impressionante, porque, a cada ano, vemos um crescimento nos negócios. O que demonstra que esses espaços são cada vez mais adequados ao diálogo e à conclusão de negócios”, disse, em vídeo enviado à reportagem.
Espaço da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira na Gulfood
Divulgação/CCAB
Entidade que visa a promover as relações do Brasil com os países que integram a chamada Liga Árabe, a Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB) também avalia a Gulfood como uma importante plataforma de negócios. A entidade participou do evento com dois estantes em que reuniu empresas que já têm relações com o mundo árabe e outras que colocaram essa região em sua estratégia.
“Os expositores com quem eu conversei se mostraram satisfeitos com o volume de negócios, com os novos contatos e novos mercados que, se não abriram, estão em vias de serem abertos”, avalia Mohamad Mourad, secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.
A Gulfood de 2026 já tem data. Será entre os dias 26 e 30 de janeiro, também em Dubai.



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