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Café sobe em NY com clima no Brasil ditando rumo dos preços - Café Cotação




Segundo a Hedgepoint, não choveu o suficiente em áreas cafeeiras da Zona da Mata e Sul de Minas Gerais nos primeiros quinze dias de março O preço do café registrou alta na bolsa de Nova York nesta quarta-feira (19/3), com os olhos do mercado voltados para a safra do Brasil, o maior exportador mundial de arábica. Os lotes com entrega para maio subiram 1,89%, para US$ 3,9105 a libra-peso.
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De acordo com análise da Hedgepoint Global Markets, as chuvas da primeira quinzena de março no Brasil e o avanço dos trabalhos de campo no Vietnã não serão suficientes para acalmar os ânimos do mercado sobre a produção de café global na safra 2025/26. O cenário, ainda que incerto, delineia falta de estoques mundiais e até um recuo da demanda da cadeia cafeeira, segundo a consultoria.
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Laleska Moda, analista da Hedgepoint, afirma que as precipitações de janeiro e fevereiro foram fundamentais para algumas regiões produtoras do Brasil. Entretanto, não choveu o suficiente nos parques cafeeiros da Zona da Mata e Sul de Minas Gerais nos primeiros quinze dias de março. Com isso, o principal fundamento de mercado continua sendo o clima no Brasil.
“Além da seca de 2024, agora as chuvas estão nos níveis mínimos nessas regiões e, mesmo com a espera por novas precipitações, este é um alarme para a produção de café no Brasil”, avisa Laleska.
Para a safra 2025/26, a Hedgepoint prevê produção total de café no Brasil para 64,1 milhões de sacas de 60 kg, número que reflete um recuo de 4,9% na colheita do arábica (41,1 milhões) em relação ao ciclo 2024/25.
Os níveis de umidade de solos cafeeiros no Estado de São Paulo, Cerrado Mineiro e Espírito Santo ajudaram a não piorar as projeções para o setor. Contudo, as incertezas continuam por pelo menos mais um mês, alerta a analista.
Suco de laranja
O preço do suco de laranja concentrado congelado (FCOJ, na sigla em inglês) avançou em Nova York diante de ajustes técnicos. Depois de uma queda de quase 6% na véspera, os contratos para maio fecharam em forte alta, de 9,45%, para US$ 2,6695 a libra-peso.
Cacau
O cacau se valorizou na bolsa de Nova York, mais uma vez respondendo a prognósticos negativos para a safra. Os contratos para maio fecharam em alta de 1,23%, negociados a US$ 8.144 a tonelada.
O Conselho de Café e Cacau da Costa do Marfim estimou a safra intermediária no país em um volume que deve ficar entre 280 mil a 300 mil toneladas. O tempo mais seco que o normal deve prejudicar a oferta no maior produtor de cacau do mundo, já que no ano passado a colheita chegou a 500 mil toneladas.
Açúcar e algodão
Pelo lado das quedas, o destaque dentre as agrícolas negociadas em Nova York ficou com o açúcar. Os papéis para maio fecharam em queda de 1,48%, negociados a 19,36 centavos de dólar por libra-peso. No mercado do algodão, por sua vez, os lotes com o mesmo vencimento cederam 0,18%, a 66,35 centavos de dólar por libra-peso.



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