Os contratos futuros de café arábica abrem a sessão desta sexta-feira (1/8) em queda na bolsa de Nova York, pressionados pelo avanço da colheita no Brasil, ao passo que empresas brasileiras e contrapartes americanas correm contra o tempo para reverter tarifas sobre o grão, na tentativa de redução ou até isenção.
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Até às 9h05, os preços dos lotes de arábica para setembro recuavam 1,96%, cotados a US$ 2,90 por libra-peso, o menor nível desde 21 de julho, segundo dados da Trading Economics. A consultoria avalia que a queda reflete a melhora nas perspectivas de oferta brasileira.
A Cooxupé, maior cooperativa e exportadora de café do país, informou que a colheita de seus cooperados alcançou 67% até 25 de julho.
Por outro lado, o momento é de cautela diante das incertezas sobre as vendas de café aos EUA. O setor no Brasil aposta num recuo da posição do governo americano em relação ao café, porque defende que é o consumidor que sofrerá mais fortemente as consequências de repasse de preços no varejo.
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Uma fonte contou ao Valor que cooperativas deverão usar os próximos dias para pensar soluções, inclusive, de relacionamento com outros parceiros comerciais, mas falou também que a hora é de pensar soluções e evitar novas especulações.
“Além disso, o mercado reagiu à sinalização do secretário de Comércio dos EUA, Lutnick, de que os grãos de café do Brasil podem ser excluídos da tarifa de 50% proposta recentemente. A possibilidade reduziu o receio de interrupções na oferta e altas nos preços. A Colômbia, principal concorrente brasileira, segue isenta da nova tarifa”, destaca o boletim da Trading Economics.
Cacau, açúcar e algodão
Nos negócios do cacau para setembro também pesa a situação de oferta da amêndoa no mundo, mesmo com tarifaço sobre o produto nos EUA. Até às 9h07, o valor da amêndoa estava em US$ 8.040 por tonelada, queda de 0,31%.
Na bolsa de Nova York, o açúcar demerara com prazo para outubro cai 0,55% nesta manhã, cotado a 16,76 centavos de dólar por libra-peso. No campo negativo também está o algodão, que está precificado a 65,26 centavos de dólar por libra-peso, queda de 0,53% até 9h07.
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