Depois de uma realização de lucros esperada pelo mercado, os preços do café arábica voltam a subir em Nova York. Agora, os lotes para março, os mais negociados têm alta de 2,47%, a US$ 4,15 a libra-peso.
Analistas já alertavam que esses movimentos poderiam acontecer e podem voltar a ocorrer após as cotações do café terem atingido patamares inéditos na bolsa americana.
Por outro lado, novos recordes de preço não estão descartados, enquanto participantes do mercado enxergarem previsões cada vez menos otimistas para a safra brasileira em 2025/26, além das indicações de demanda firme pelo produto.
O preço do cacau segue volátil e agora os contratos para maio caem 0,63% após terem fechado em alta de 1,61% na última sessão. A cotação é de US$ 10.277 a tonelada.
No mercado do algodão, os papéis com vencimento em maio caem 0,35%, para 68,43 centavos de dólar a libra-peso.
Enquanto isso, o contrato de açúcar demerara para maio sobe 0,54%, a 20,61 centavos de dólar por libra-peso.
Sobre o açúcar, o Commerzbank divulgou análise dizendo que o suporte vem de uma expectativa de menor produção na Índia, que deve chegar a 26 milhões de toneladas em 2025/26.
Entretanto, um excesso de oferta está se aproximando para a próxima temporada devido ao aumento da produção na Tailândia e Brasil. “A indústria açucareira na Tailândia espera que a produção lá suba para o maior patamar em sete anos em 2025/26. No entanto, é improvável que o preço do açúcar caia significativamente como resultado, pois as usinas de açúcar no Brasil seriam incentivadas a processar mais cana-de-açúcar em etanol. Consequentemente, menos cana-de-açúcar estaria disponível para a produção de açúcar.”