Agentes de mercado voltaram a se posicionar olhando para os fundamentos de oferta restrita O recuo de mais de 8% na véspera abriu espaço para o cacau testar novos limites de máxima na bolsa de Nova York. Na sessão desta segunda-feira (30/12), os contratos para março fecharam em alta de 13,66%, cotados a US$ 11.507.
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Os agentes voltaram a se posicionar olhando para os fundamentos de oferta. O tempo seco ainda é uma ameaça para a produção intermediária do oeste afriacano. Soma-se a esse quadro, o aperto nos estoques certificados na bolsa americana, e ainda o consumo por derivados de cacau, que se mostra resiliente mesmo com os preços em patamares históricos.
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Outro componente que não pode ser desconsiderado é o ambiente especulativo nas negociações da amêndoa em Nova York. Adilson Reis, analista especializado no mercado de cacau, vê que as altas recentes trouxeram boas oportunidades de investimento para os agentes de mercado.
“Boa parte das negociações envolve a participação de algoritmos, que ficam muito sensíveis às notícias que impactam na formação de preço do cacau, por isso temos uma volatilidade muito alta no pregão neste momento. Antigamente era comum as variações diárias de preço ficarem em torno US$$ 80, e hoje elas chegam até US$ 1.000”.
“Enquanto especuladores aproveitam os preços recordes para lucrar, produtores e processadores temem os impactos de outra colheita desfavorável, o que pode restringir ainda mais a oferta global de cacau”, acrescenta análise do site Mercado do Cacau.
Suco de laranja
Pelo lado das quedas na bolsa americana, o destaque nesta segunda foi o suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês). Os contratos para março fecharam em queda de 2,53%, cotados a US$ 4,9270 a libra-peso.
Açúcar
Em relação ao açúcar demerara, os contratos com entrega para março cederam 1,24%, a 19,13 centavos de dólar a libra-peso.
Café
Nos negócios do café arábica, os contratos futuros para março caíram 0,51%, para um valor de US$ 3,21 a libra-peso.
Algodão
Os contratos do algodão para março, os mais líquidos atualmente na bolsa de Nova York, fecharam em queda de 0,60%, negociados a 68,48 centavos de dólar por libra-peso.
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