Cada xícara envolve mais de mil compostos químicos que explicam seu aroma, sabor e impacto no organismo. A ciência por trás do café mostra como ácidos, açúcares, lipídeos e alcaloides formam a experiência sensorial e fisiológica da bebida. A notícia é do site Grãos Cafés.
Estudar a ciência do café é essencial para entender tendências de consumo, qualidade e agregação de valor. Em um cenário de consumidores mais exigentes, compreender como a torra, a origem e a composição química influenciam o resultado na xícara se tornou estratégico para produtores, cooperativas e indústrias do setor.
Compostos do café: aroma, corpo e efeitos no organismo
- Compostos aromáticos: identidade na xícara
Durante a torra, ocorrem reações como Maillard e caramelização, que geram centenas de compostos voláteis responsáveis por notas florais, achocolatadas, frutadas ou de especiarias. Segundo a ABIC, o café possui mais de 850 compostos aromáticos identificados.
- Ácidos orgânicos e equilíbrio sensorial
Ácidos como cítrico, málico, acético e clorogênico influenciam frescor, doçura e amargor. Estudos da UFLA e Embrapa indicam que esses ácidos variam conforme a variedade, terroir e forma de processamento.
Do grão à torra: o papel da ciência para cooperativas e marcas
A ciência do café conecta conhecimento e prática no campo, favorecendo programas como o Especialíssimo da Cooxupé e o trabalho da SMC Specialty Coffees. A compreensão dos compostos químicos reforça a importância da torra bem executada, do pós-colheita e da rastreabilidade para garantir cafés de qualidade superior e diferenciada.
Ciência por trás do café
Quer entender como a ciência por trás do café impacta na torra, no sensorial e no trabalho dos produtores? Acesse o Hub do Café e veja conteúdos sobre fisiologia do cafeeiro, processos pós-colheita e qualidade na xícara.














