O vai e vem do café continua. Após cair mais de 8% na quarta-feira e subir 1,4% ontem, os contratos do grão agora caem 3,5% em Nova York. A cotação é de US$ 3,4715 a libra-peso.
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A volatilidade se dá pelo clima versus demanda firme. Segundo análise de Haroldo Bonfá, diretor da Pharos Consultoria, os preços cederam na última sessão após o relato de chuvas pontuais em áreas produtoras do Brasil. As questões climáticas serão o principal driver do mercado no médio prazo, segundo o especialista.
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“O mercado seguirá com os olhos voltados para o clima. Tivemos chuvas nos cafezais nesta semana, mas com baixo volume, o que é normal em setembro. Fica a expectativa para ver como será outubro, que geralmente é um período mais chuvoso”, diz Bonfá.
Apesar as chuvas, é esperada que a safra brasileira de 2025/26 seja próxima a 55 milhões de sacas, aquém da demanda internacional.
O cacau também sofre desvalorização nesta manhã, com os lotes para dezembro a US$ 7.219 a tonelada, baixa de 0,15%.
Os contratos futuros do açúcar demerara, por sua vez, são precificados a 16,23 centavos de dólar por libra-peso, com alta de 0,86%.
E no mercado do algodão, a manhã é de estabilidade com os lotes a 66,90 centavos de dólar por libra-peso.
Em relatório, o Commerzbank analisa que a estabilidade da pluma ocorre desde janeiro, com os papéis sendo negociados entre 65 e 69 centavos de dólar. “Isso provavelmente se deve ao fato de o mercado de algodão estar praticamente em equilíbrio desde o ano passado. Para a atual safra de 2025/26, o USDA prevê um déficit de oferta de 250 mil toneladas, com oferta e demanda estimadas em 25,62 milhões e 25,87 milhões de toneladas, respectivamente. Na safra anterior, a diferença entre oferta e demanda foi ainda menor, com um superávit de oferta.”
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