A espera de atenuar o peso do tarifaço sobre o café, exportadores dão sequência a reuniões internas com entidades nacionais e internacionais para tentar qualquer tipo de avanço em relação às sobretaxas que pesam sobre as negociações do grão. Na próxima sexta-feira (8/8), o setor exportador deve se reunir para redefinir estratégias.
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Uma fonte do setor de exportação contou que o trabalho continua internamente no Brasil, enquanto parceiros norte-americanos estariam acentuando as conversas com autoridades e o alto escalão do governo Donald Trump. Cartas devem ser enviadas pedindo isenção ou, ao menos, revisão da tarifa sobre o grão.
Paira um desânimo diante da vigência do tarifaço e ainda há incertezas sobre a postura do governo americano sobre o café que importa, não só do Brasil. Para a fonte, é complicado seguir na parceria com os Estados Unidos sem nenhuma contrapartida bilateral.
Em paralelo, os embarques de cargas de café que foram negociados antes do anúncio de tarifas extras seguirão os calendários dos portos e conseguirão entrar nos Estados Unidos sem a cobrança da nova alíquota.
No caso do café, a curto prazo está descartada alta no cancelamento de contrato, porque antes acontecem negociações entre as partes para chegar a uma redução de perdas para o lado brasileiro e o lado americano. Isso inclui revisão dos preços a serem cobrados.
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